Crítica: Half Nelson - Encurralados


Todo mundo está tentando achar o seu equilíbrio, Dan Dunne (Ryan Gosling) sabe disso, porém ele sabe também que está perdendo essa batalha.

Ele tenta viver de acordo com algumas convicções e para sobreviver ele dá aula de história em um colégio público, no qual ele é constantemente repreendido por ensinar coisas que não atendem ao currículo da instituição.

Dunne tenta dizer aos seus alunos que o mundo é formado por dois opostos unidos e inseparáveis, a história é formada pelos pequenos ou grandes desequilíbrios entre essas duas forças e pelas mudanças que acontecem em consequência disso.

Na verdade, mesmo que ele faça esforço para mostrar o contrário, o desequilíbrio está tomando conta de sua vida, o vício (cocaína/crack) é sua válvula de escape, mas é também uma fonte de frustrações que fará com que ele fuja cada vez mais.

Ele tenta ajudar uma aluna que está em contato constante com um traficante, o qual ele conhece simplesmente pelo fato de ser o seu fornecedor.

Ele continua a jogar esse jogo perdido até que o desequilíbrio aumente e alguma coisa mude os rumos de sua vida, assim como acontece com a história.


 

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